Editar livros de arte foi uma escola feita no trabalho, em uma época que o lema era: “caminhante, não há caminho, se faz caminho ao andar”. Assim foi que, de aprendiz com o grande editor Massao Ohno, fui me tornando diagramador e diretor de arte, até que em 1980, abri minha primeira editora, ainda denominada “Editora Graffiti” por conta dá impressão de um pôster que reproduzia um graffiti da época.
De editor de pôsteres e autores de poesia, virei editor de livros de fotografia e lançamos, eu e a saudosa Lily Sverner, alguns jovens fotógrafos como Bob Wolfenson, Duran, Cristiano Mascaro, Sebastião Salgado… e vários livros de arte, turismo e fotografia de arte.
Em uma guinada editorial lá por meados dos anos 90, a Boccato começa a se especializar em gastronomia (seguindo minha tendência de chef experimental).
Grandes nomes da gastronomia, como Morena Leite e tantos outros, são lançados pela editora que, com seu selo próprio ou em coedições com o Senac, Melhoramentos, Global e outras como CookLovers, se firma como uma referência no mundo editorial brasileiro com mais de 300 títulos publicados.
Os prêmios foram vários, como o prestigiado Jabuti da Câmara Brasileira do Livro e o internacional Gourmand World CookBook Awards.
Nesse ano de 2022, a Boccato já lançou o livro “Dona Mantiqueira” da Chef Anouck, e em breve os livros Toriba – Gastronomia nas Alturas, O Cozinha da Montanha e o Paris 6.